No longboard downhill há algumas bases que diminuem o atrito com o ar proporcionando maior aceleração e velocidade. No inglês, isso se chama “tuck” é um termo que no pé da letra significa “dobrar, aproximar”, dentro do esporte como o Longboard DH, isso tem a ver com uma posição que aproxima os joelhos do peito, diminuindo a área de contato do corpo, aumentando a fluidez. No entanto vale frisar, a diferença é somada ao uso de macacões e capacetes aerodinâmicos. Essas bases também fornecem estabilidade para o rider. Não há regras, cada um escolhe o que lhe for mais confortável. Vou apresentar 4 tipos pra vocês!
- Básica:
Suba na prancha, tente deixar o pé da frente o menos virado possível ou seja, com os dedos apontando para frente. Fique confortável e de um jeito que você consiga controlar o seu long. Agora posicione o pé que vai atrás, na direção do joelho da frente de modo que fiquem alinhados – Isso melhora a distribuição de peso e cansa menos. Jogue o peso na frente do long, isso o deixa mais estável (fica uma dica de apertar o truck de trás mais que o da frente pra compensar). Abaixe o peito e deixe-o o mais próximo possível do joelho da frente. Coloque os braços pra traz, abaixe a cabeça pra não forçar o pescoço e olhe com os olhos. Fique relaxado pra evitar chimbadas (Speed Woobles)
- Base Americana:
Basicamente a base americana é deixar o joelho de trás encaixado com o joelho da frente. Os joelhos ficam um pouco curvados e as costas retas, paralelas ao asfalto. Os braços são postos pra atrás, apoiados sobre a bunda.
A base americana é uma alternativa à base Brasileira, que é boa pra corridas mais longa por exigir menos do corpo e ganha bastante energia. Muitas pessoas usam essa base, talvez pela sua mistura de estabilidade, conforto e praticidade pra fazer curvas.
- Base Europeia:
Parecida, muito parecida com a americana, o que a diferencia é a distância do rider até a prancha. O joelho de trás fica na direção do tornozelo, apoiado de modo que a canela fique horizontal em relação ao chão. Deita-se sobre a perna da frente. O peso é centrado entre as duas pernas. Essa posição faz com que as costas não fiquem paralelas ao chão. Os braços ficam iguais à base americana, pra trás.
Considerado a base mais veloz, contudo é difícil aguentar o tranco por corridas muito longas, cansa bastante.
- Base Brasileira:
A base brasileira leva a base europeia um passo a frente por descansar o joelho de trás na prancha. Nessa base há quem coloque as mãos pra frente para aumentar a aerodinâmica.
Essa base é ótima para corridas longas onde você precisa de bastante energia ou para descidas muito rápidas onde você precise de mais estabilidade. É rápida e eficiente com a “quebra” do ar, mas não é muito ágil, em corridas mais técnicas e com curvas será complicado. Nota que em alguns campeonatos, não permitem descansar o joelho sobre o Long.
Mas como disse,
Não há regra pra sua base, apresentamos alguns tipos aqui e algumas dicas. Experimente, modifique e veja como você mais gosta. Mas lembre-se:
- Numa corrida é importante manter por mais tempo possível a base, então ela deve ser confortável. Ficar mudando base e saindo dela ao longo da corrida faz você perder velocidade.
- Se exercite, não pode esperar que seu corpo aguente mais que 10 segundos se você não está acostumado e treinado.
- Abaixe a cabeça, não cansa o pescoço e ajuda na dinâmica, mas fique de olho na pista! Não adianta nada ter uma super-base se você não enxerga obstáculos, pessoas ou pedras. Se manter inteiro e não matar ninguém é essencial.
- Quanto mais limpo melhor. O propósito da base é diminuir a resistência do ar, evite ficar com braços ou posições que funcionem como “paraquedas”.
Agora chega de leitura, é hora de praticar, testar e praticar!
FONTE: https://longboardforall.wordpress.com/?s=bases+downhill
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